Caro visitante, gostaria de colocar aqui algumas linhas inaugurais sobre a nossa Cia., afim de que fique mais próximo do grupo e tome um conhecimento breve da nossa linha de pesquisa e trabalho.
O texto abaixo é de autoria de nosso diretor - (mas, vale dizer, com algumas intervenções e grifos que não são de sua autoria):
"A Factótum - Companhia de Teatro é formada por seis integrantes. A proposta do grupo é um estudo de diferentes formas de encenação reunindo a variedade de experiências dos participantes numa estética que foge aos padrões correntes do teatro comercial.
O poder de síntese do teatro tradicional japonês, linha adotada pelo grupo, poderá parecer muito "avançado" para alguns espectadores, porém a Factótum - Companhia de Teatro acredita que o público contemporâneo já está suficientemente informado para admitir (ou talvez exigir) formas não miméticas de teatro, obras nas quais a forma seja auto-suficiente, sem necessidade de fazer referências ao seu cotidiano.
Trata-se de arte altamente estilizada que exige a participação inteligente da platéia. O distanciamento-aproximação procurado pela dramaturgia européia do século XX, já havia sido realizada pelo teatro japonês no século XIV. Eisenstein afirmava ter aprendido a arte da montagem cinematográfica com o haikai, "cinema antes do cinema". Poder-se-ia arriscar a opinião de que a arte Nô é a versão cênica dessa forma poética, a mais breve do mundo (17 sílabas).
Com este compromisso formal, a Factótum - Companhia de Teatro inaugurou sua carreira no espaço teatral da cidade de São Paulo com a peça O Homem de Praga, em 2006.
São Paulo, 2006" - J. Lescano (diretor)
- Para mais informações sobre a peça O Homem de Praga e o teatro Nô japonês, veja as postagens posteriores.
sexta-feira, 21 de março de 2008
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